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GRANDE MENTIRA
Ysolda Cabral
Nas ruas desertas,
Lavadas de chuva;
Uma saudade me resta.
Na pintura das casas,
De fachadas serenas;
Uma saudade me resta.
Na melancólica manhã,
De um lugar qualquer;
Uma saudade me resta.
No cheiro da terra molhada,
Pronta para o plantio;
Uma saudade me resta.
No silêncio que paira no ar,
Perturbado pelo som
Dos saltos dos meus sapatos;
Uma saudade me resta.
Na solidão dos caminhos,
Viajando sem receio pro passado;
Nenhuma saudade eu trago.
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Praia de Candeias-PE
Pondo fim nos besteiros
Em 28.03.2015
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Interação da poetisa, cronista, contista e amiga Ceiça:
30/03/2015 10:51 - CEIÇA
Do resto do vinho
no fundo da taça
sinal de festa
uma saudades me resta...
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Obrigada querida! Adorei!!
Recanto das Letras em 28/03/2015
Reeditado em 30/03/2015
Código do texto: T5186607
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