SIBITE – UM AMIGO DA ONÇA
Ysolda Cabral
O meu dia-a-dia poético e cronista, não muito crônico, anda querendo parar, não sei se por falta de inspiração, ou se por estar numa caminhada meio decadente...
É muito triste a constatação do declínio do sem jeito! E, isso num dia indeciso, como o de hoje que, nem chove e nem faz sol; como arrumar as coisas aqui dentro da minha cabeça?
Devo estar de ressaca dos últimos três dias festivos do meu aniversário. No próximo, irei mais devagar. Nada de muita euforia e nada de muita comemoração. Para tanto já vou logo avisando: o meu aniversário é dia 22 de Abril, dia do DESCOBRIMENTO DO BRASIL e não 21 – morte de Tiradentes, como até hoje papai pensa e confunde!
E por ele sempre pensar que nasci no dia 21, (só Deus sabe a razão) a festa sempre começa nesse dia e quando chega o dia de verdade, a festa de aniversário, regada a muito bolo de chocolate, brigadeiro, cachorro quente e coca-cola; pega fogo pra valer!
Eu me esbaldo e sou a mais animada. Essa animação vai até o terceiro dia, o melhor de todos, quando desfruto da idade que é nova, esquecendo que eu não, e, sossegada, me delicio com as sobras da "grandiosa" festa, sem culpa e feliz da vida.
Entretanto, há pouco, conversando com o meu amiguinho Sibite que, vem me acordando mais cedo, desde que despejei seu armazém, da caixa do meu ar-condicionado, por pura vingança –, compreendi ele ter deixado claro poder refazer e/ou recomeçar a construir o seu armazém tantas vezes eu o despeje. Muito diferente de mim que pouco ainda posso reconstruir e/ou recomeçar... A idade é nova, mas eu não! – Que amigo da onça!
Deixa estar, bichinho! A partir do próximo aniversário, ficarei limitada a festa virtual que é linda, alegre, não engorda e nem deixa migalhas pelo chão, viste?
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Praia de Candeias-PE
Enjoada de tanto doces
e da conversa de Sibite
Em 24.04.2016
