segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

POESIA BRUTA

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POESIA BRUTA 

Ysolda Cabral 


Mente turva,
não vejo a curva!
Estrago pneus e jantes.
Culpo o olhar lacrimejante. 

Eu comigo em eterna luta,
cônscia e resoluta,
a ir sempre adiante.
Sei que sou meu comandante! 

O poema de guerra está em minuta,
onde há rima com cicuta...
Penso em vales verdejantes!...
Preciso ter cuidado! Estou delirante. 

Ah, mente arguta, biruta!
Sabe que minha poesia é bruta.
Contudo, o amor é genuíno e abundante.
Sou tão dissonante!...

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Praia de Candeias - PE
Em sopa de letras a granel.
05.12.2016
Apenas Ysolda
Uma pessoa que chora e ri de alegria,
tristeza, ou saudade, sem pudor.

Para escutar a música de fundo, acesse...


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