sábado, 19 de dezembro de 2015

SOLITÁRIA LIBERDADE

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SOLITÁRIA LIBERDADE
Ysolda Cabral



No limite da saudade,
a tarde cai de mansinho.
Paira no ar inexplicável ansiedade,
ao som do canto de passarinho...

O Mar murmura possibilidades,
penso no amor, penso em carinho...
Ah, inútil e solitária liberdade,
a trilhar trôpega pelos caminhos!

No limite da saudade,
Sou puro redemoinho!
Sou mentira e sou verdade,
na tarde que cai de mansinho.


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Praia de Candeias-PE
Em maré de pura saudade
19/12/2015
Apenas Ysolda - IV